sexta-feira, 13 de junho de 2014

Petrópolis

Quinta-feira, 12 de junho - dia dos namorados e Copa do Mundo. Como não ligamos para a copa (sinceramente, quando criança, eu acompanhava todos os jogos da copa com a família, e vou falar a verdade: bem que eu gostava daquela bagunça toda, de torcer, de berrar quando o Brasil fazia gol e etc. Era legal, tenho saudades dessa época boa que passou.
 A família toda reunida torcendo pelo Brasil. Mas com o passar dos anos, com as novas amizades, e com o novo rumo que a vida tem me apresentado, fui me desinteressando pela copa. Já faz um tempo que para mim, essa atmosfera de copa, é apenas indiferente. Não falo mal, não perco tempo escrevendo contra ela no face, e nem escrevo a favor. É indiferente mesmo!), e Leandro não trabalhou hoje, decidimos ir à Petrópolis! :)

Petrópolis é uma das minhas cidades preferidas. Tenho um sonho de um dia morar numa casa em Petrópolis, mas é apenas um sonho remoto. :P

Vai um breve resumo da história (retirada da Wikipédia) de Petrópolis, pra quem não conhece:


A história da cidade começou a configurar-se mais propriamente em 1822, quandoDom Pedro I, a caminho de Minas Gerais pelo Caminho do Ouro, mais precisamente pelo Caminho do Proença ou Variante do Caminho Novo da Estrada Real, hospedou-se na fazenda do padre Correia e ficou encantado com a região. Tentou comprar as terras, porém sem sucesso. Por fim, adquiriu uma fazenda vizinha, a Fazenda do Córrego Seco, que renomeou Imperial Fazenda da Concórdia, onde pretendia construir o Palácio da Concórdia. Hoje, a propriedade corresponde, com alguns acréscimos, à área do primeiro distrito de Petrópolis.
Os planos do primeiro imperador não foram concluídos, mas Dom Pedro II deu andamento a eles e, em 1843, assinou um decreto pelo qual determinava o assentamento de uma povoação e a construção do sonhado palácio de verão, que ficou pronto em 1847.7 Petrópolis é um notável exemplo dos esforços de imigração europeia para o Brasil no Segundo Reinado. Concebida pelo major Júlio Frederico Koeler, é tida como a segunda cidade projetada do Brasil (depois de Recife, projetada na época dos holandeses), composta de um núcleo urbano - a cidade (hoje o Centro), onde se concentravam o palácio imperial, prédios públicos, comércio e serviços. O Centro seria rodeado por "quarteirões imperiais", que receberiam famílias de agricultores, principalmente alemãs, que hoje compõem bairros do primeiro distrito.7
Outros estrangeiros, como açorianos e, posteriormente, italianos, viriam somar-se ao contingente de imigrantes, sobretudo para trabalhar nas indústrias de tecidos e comércio.
O pitoresco do projeto de Koeler foi o fato de batizar os quarteirões com nomes de cidades e acidentes geográficos das regiões (Rheinland-Westphalen) de onde vinham os colonos alemães: Kastelaum (Castelânea), Mosel (Mosela), Bingen, Nassau, Ingelheim, Woerstadt, Darmstadt e Rheinland (Renânia). As terras foram arrendadas para Koeler e, através dele, aos imigrantes, resultando em um sistema de foro e laudêmio (enfiteuse) pago a alguns dos descendentes de Dom Pedro IIaté hoje. A partir de então, durante o verão, a cidade tornava-se a capital do Império do Brasil, com a mudança de toda a corte. Pedro II governou por 49 anos e, em pelo menos quarenta verões, permaneceu em Petrópolis, eventualmente por até cinco meses. Em 29 de setembro de 1857, a localidade foi elevada à condição de cidade. Em 1861, foi inaugurada a primeira rodovia pavimentada do Brasil, a União e Indústria, ligando a cidade a Juiz de Fora.
Independentemente da época do ano, era em Petrópolis que moravam os representantes diplomáticos estrangeiros. 
Entre 1894 e 1902, foi capital do estado do Rio de Janeiro, em substituição a Niterói, devido à Revolta da Armada. Também neste período, foi eleito Hermogênio Silva, o único vice-governador fluminense cuja base política era em Petrópolis. Em 1897, ocorreu a primeira sessão de cinema na cidade, com a exibição, através de "cinematógrapho", dos primeiros filmes dos irmãos Lumière. Em 1903, foi assinado, na cidade, o Tratado de Petrópolis, que incorporou o Acre ao Brasil. O sanitaristaOswaldo Cruz foi nomeado seu primeiro prefeito em 1916. Em 1923, o político Ruy Barbosa morreu na cidade. Em 1942, o escritor austríaco Stefan Zweig morreu na cidade.

A Catedral de São Pedro de Alcântara, que foi inaugurada em 19258 , vista da Avenida Koeler
A importância política da cidade perdurou por décadas, mesmo depois do fim do Império Brasileiro, em 1889. Todos os presidentes da república, de Prudente de Morais a Costa e Silva, passaram pelo menos alguns dias na "cidade imperial" durante seus mandatos. O mais assíduo dentre eles foi Getúlio Vargas, cujas estadias, durante o Estado Novo, duravam até três meses. Nas dependências do Palácio Quitandinha, ocorreu a assinatura da declaração de guerra dos países americanos às Potências do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Realizou-se, também no Palácio Quitandinha, em 1957, a 16ª Conferência Mundial de Bandeirantes, que contou com representantes de 23 países associados à World Association of Girl Guides and Girl Scouts. O Palácio Quitandinha ainda é conhecido como o maior e mais legítimo palácio do Brasil e, ao lado do Colón, no Uruguai, como o maior da América Latina. Como consequência da transferência da capital do Brasil para Brasília, em 1960, Petrópolis perdeu consideravelmente sua importância no contexto político do país.

Enfim. O nosso passeio foi meio de supetão: decidimos isso ontem, na quarta-feira. Eu estava na escola, em Niterói, descansando antes da minha aula, quando Leandro me liga dizendo que não iria trabalhar na quinta-feira e que podíamos fazer alguma coisa. Pulei de felicidade! Comecei ver as possibilidades que tínhamos. Fazer uma viajem longa não tinha como, já que Leandro vai trabalhar na sexta-feira. Então decidimos dar um passeio em Petrópolis, no qual voltaríamos no mesmo dia, pois dormir lá seria muito corrido: se dormíssemos lá, teríamos que levantar às 6h da manhã para pegar a estrada, pois Leandro tem que estar no CCBB ás 8h.
Mesmo com a nossa correria de sempre, conseguimos fazer muita coisa e aproveitamos bastante. Nossa ideia era pegar a moto e sair bem bem cedinho daqui de Laranjeiras, mas como tivemos que trabalhar até tarde ontem, acordamos tarde e demoramos a sair, pegamos chuva no caminho, tivemos que parar na estrada para colocar as capas de chuva da moto.. Mas mesmo com os imprevistos é gostoso viajar: pela aventura, pelas paradas, enfim. Vc poder se desligar um pouco da sua rotina e mergulhar na estrada. :P
Pena que tivemos que fazer tudo num dia só, mas foi maravilhoso :)
Bom, voltando a falar do passeio, dessa vez com objetividade e sem focar muito nos detalhes, senão eu escrevo sem parar e não chego a lugar algum...
Fizemos uma parada no Mirante do Cristo, que fica na estrada de Petrópolis (depois eu mostro fotos), num castelinho abandonado que fica logo depois do Mirante e depois uma parada no Quitandinha, que é lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Visitamos o Sesc Quitandinha (que é um dos mais bonitos!!). Fomos na recepção para saber da visita guiada pelo Quitandinha, mas esquecemos de um pequeno detalhe: dia de copa e nada funcionando. Enfim. Depois da parada do Quitandinha, fomos correndo ao centro histórico de Petrópolis procurar um lugarzinho para comer. A nossa preocupação era não ter um lugar para almoçar, já que descobri no dia que o jogo começava às 17h, e que tudo já estava fechando (devia ser umas 14h quando saímos do Quitandinha...), mas conseguimos ainda almoçar no Luigis, nossa tradicional casa de massas. :) 

Aí vão algumas fotos do nosso passeio:







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